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Enviada em: 05/10/2018

De acordo com a declaração dos direitos humanos, todo cidadão tem direito a vida e a dignidade humana. Porém, no Brasil, hodiernamente, esse direito pertinente ao homem é indiferente quando se fala em identidade de gênero, visto que esses grupos são constantemente reprimidos e até agredidos fisicamente por parte da comunidade que não aprova as relações homoafetivas, principalmente, quando essas pessoas conseguem, com muita luta, progredir na vida e entrar nas unviversidades. Nesse sentido, é de extrema relevância pública, no que tange à segurança desses indivíduos, que a situação seja analisada de forma fidedigna pelo que garantem as cláusulas pétreas - leis que são imutáveis.       De fato, deve-se reconhecer que, nacionalmente, são várias as vítimas - a maioria são jovens - e torturas psicológicas no âmbito acadêmico, devido à banalização dessas práticas por parte da sociedade. De acordo com Max Werber, sociólogo vanguardista,  pontua-se que "Neutro é aquele que já se decidiu pelo mais forte". Nesse viés, constata-se que a maior parte da sociedade, claramente "neutra", trata com indiferença essa questão por permitirem que os opressores continuem a penalizar as pessoas com gênero alternativo. Seguramente, asserta-se que existem vários defensores desse contingente, todavia, a maior parte deles declama negativamente sem o menor interesse em solucionar o problema, então, dessa forma, acabam acontecendo as ocorrências.       Ademais, devido a postura social de neutralidade entre esse grupo majoritário, as leis, por si só, acabam perdendo seus efeitos de perpetrar a justiça e tornam-se, meramente, protelativas por atrasarem as garantias constuídas democraticamente. De acordo com o doutor Dráuzio Varella, não é papel do estado defender o indivídio de si próprio, mas é seu dever protegê-lo das adversidades contra ele. Assim, ratifica-se o exposto, as leis não vão simplesmente resolver todos os problemas sem que haja seres humanos capazes e interessados em resolver problemas. Por certo, pode-se dizer, que a as pessoas que ocupam cargos públicos fazem parte do mesmo sistema que torna a violência gratuita contra os homossexuais um obstáculo que tende a cronicidade.       Em síntese, diante dos argumentos supracitados, é de interesse maior do estado que a democracia seja cumprida em prol do bem estar social das pessoas que sofrem por exclusão. Nesse sentido, é inadiável que, as próprias universidades, devem custear e promover ações afirmativas como: apoio aos grêmios estudantis, grupo de jovens GLBTs, projetos paralelos do mesmo segmento, por meio dos recursos já destinados ao MEC e, ao mesmo tempo, contratar mais psicólogos para humanizar e conscientizar as pessoas que fazem parte do problema. Dessa forma, espera-se, no futuro, que essas medidas reduzam a violência e que a identidade de gênero seja respeitada por todos.