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Enviada em: 08/10/2018

A violência simbólica no qual trata Pierre Bourdieu não se refere somente violências físicas, mas, sobretudo no desrespeito a pessoa humana ou grupo social. Nesse sentido, a julgar pelo panorama atual, a violência de gênero nas universidades brasileiras é algo frequente, em que principalmente mulheres sofrem com esse grave problema.  Sabe-se que as mulheres aos poucos estão ganhando espaço na sociedade e dentro das universidades não é diferente, muitas delas lutam para conseguir uma vaga. No entanto, a tão sonhada vaga pode se tornar um pesadelo para a grande maioria ,o que antes era alegria se transforma em medo, já que no âmbito universitário muitas acabam sofrendo por algum tipo de violência, como, por exemplo, estupros, assédios e ameaças dos agressores. Isso acontece porque historicamente o Brasil é um país patriarcal em que grande parte das pessoas vê a mulher somente como objeto sexual.   Embora isso seja combatido pela Carta Magna de 1998, em que garante a igualdade de gêneros, na realidade ainda prevalece o desrespeito contra a dignidade da mulher. Nesse contexto, os direitos do sexo feminino acabam sendo infringidos. Por isso, é importante que haja nas universidades uma vigilância seguida de punição aos responsáveis com o propósito de desencorajar a prática de violência, conforme Michel Foucault elucida no seu livro: Vigiar e Punir.  Fica claro, portanto, que a violência essencialmente dirigida as do sexo feminino vai de encontro os direitos humanos. À vista disso, é necessário que nas universidades tenha matérias em todos os cursos sobre questão de gênero, a fim de que os indivíduos atuem de forma diferente na sociedade respeitando o espaço do outro. Alem disso, é preciso que haja uma investigação mais rigorosa nas universidades com o intuito de combater os abusos de violência e punir os agressores. Sendo assim, a violência simbólica será menos presente nas instituições de ensino superior.