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Enviada em: 06/10/2018

Desde a Antiguidade, a mulher é alvo da violência, em virtude do machismo e da recente ideologia do “American Way of Life” (da década de 1920) – que repete a ideia do homem superior à mulher – todavia, observa-se nas mídias apenas notícias sobre o tema em lugares como a casa, a rua e o ambiente de trabalho, por outro lado, mesmo que de modo invisível, é comum haver violência de gênero nas Universidades do Brasil.         Ora, segundo uma pesquisa “Violência Contra Mulher no Ambiente Universitário” realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular, concluiu-se que são recorrentes casos de assédios, estupros, racismo e ameaças para mulher nas Universidades do país, advindo de professores, colegas de classes e até funcionários. Ademais, nessa mesma pesquisa, devido a tal impasse, 42% das universitárias tem medo de sofrer violência, assim sendo, esse dado mostra a gravidade da situação.        Também, não é apenas no Brasil que isso acontece, mas também em países como os EUA, aonde foram apontadas várias negligências a esse tipo de violência. Por causa disso, tais temas foram tratados no documentário o “The Hunting Ground” que demostrou relatos reais de estudantes acerca desse assunto, e inclusive a cantora Lady Gaga retratou tal situação em seu vídeo clipe “Til it happens to you”.         Analogicamente, nos damos conta do quão comum e grave é essa violência oportunista, ou seja, ela acontece quando existem ameaças de repetência, trotes e casos da inconsciência da vitima (drogas), por consequência, tal ato deixam grandes traumas e até mesmo atrapalha o aprendizado da vítima, que tentará conviver naquele local que deveria ser seguro.        Portanto, para enfrentar essa violência de gênero, o Ministério da Educação (ME) e a Secretária Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM) devem criar projetos com o intuito de prevenção e conscientização aos “calouros” das Universidades sobre como definir o que seria essa violência, meios de denúncias e consequências de tais atos, criando palestras ainda nos primeiros dias de aulas, ministradas por especialistas no assunto. Além disso, o SNPM necessita propor ao poder Legislativo, leis  que dão a expulsão do individuo da Universidade, por determinado tempo, caso o mesmo pratique estupros, racismo e repetidos assédios. Por último, é preciso que as Universidades coloquem câmaras em todos os locais, a fim de dar segurança e também provar os possíveis casos de violência, pois bem, “a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota” de Jean-Paul Sartre.