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Enviada em: 08/10/2018

Conforme o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, "devemos promover a coragem onde há medo, promover acordo onde existe  conflito, e inspirar esperança onde há desespero". Seguindo essa linha de pensamento, analisa-se que a violência de gênero nas universidades brasileiras, um problema social, que viola os direitos humanos. Logo, é evidente que a falta de debates no meio educacional e a inexistência de igualdade de gênero corroboram para a persistência dessa problemática.              É indiscutível que ao analisar essa circunstância considera-se que a violência de gênero é questão de educação. Desse modo, pode-se destacar a série estadunidense "13 reasons why", que explora a questão da violência de gênero, na obra as garotas são vítimas de inúmeras agressões, algo que extrapola a ficção é incisivo no mundo real feminino. Dentro dessa lógica, reafirma-se a necessidade do Governo em planejar estratégias para evitar esse tipo de ato que viola os direitos humanos, que assegura a Constituição Federativa do Brasil de 1988.              Outrossim, é necessário  compreender que a violência de gênero apresenta diferentes manifestações, atos que causam sofrimento e discriminação, gerando inferiorização da mulher na sociedade. Nesse sentido, pode-se evidenciaro filme britânico "As Sufragistas", que relata a luta feminina pelo direito ao voto e mostra que muitas mulheres foram perseguidas, agredidas, presas e mortas, para garantirem a igualdade de gênero. Dessa forma, é possível apontar que deve haver soluções eficientes, para erradicar essa desigualdade.                   Entende-se, portanto, que os desafios da violência de gênero no Brasil é fruto ainda da falta de diálogo nas escolas sobre a tolerância  e da inexistência de igualdade. Para reverter esse quadro, é oportuno que a mídia, junto com as universidades, possam atuar como espaço para assegurar a tolerância e tenham acesso a formação acadêmica, sem haver violação de direitos humanos, como a criação de setores em que ofereçam apoio psicológico para as mulheres vítimas da violência, além de palestras da mesma informação. Dessa maneira, segundo o filósofo pré-socrático Heráclito:" nada é permanente, salvo a mudança".