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Enviada em: 08/10/2018

Em 2014, uma estudante da USP foi violentada por um homem e nenhuma providência efetivamente a assegurou, o que até hoje traz transtornos as alunas por medo e insegurança. Nesse contexto, não há dúvidas de que  a violência de gênero nas Universidades Públicas é um desafio, infelizmente, devido não só à negligência governamental, mas também ao preconceito da sociedade.     A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU em 1948, garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Contudo na prática há distorções em sua implantação, visto que de acordo com o jornal Guacharzh, 70% das mulheres já sofreram algum tipo de violência no ambiente universitário. Ademais, as estudantes alegam que quando procuram a administração das Universidades, são orientadas à não realização da denúncia.       faz-se mister, ainda, salientar que segundo o pensador e ativista francês Michel Foucaut, é preciso mostrar as pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outro momento histórico. Diante de tal contexto, a sociedade não deve aceitar a violência de gênero, visto que perante a lei há a igualdade.       Portanto, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas e universidades, o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas á respeito da igualdade de gênero, uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador. Adiciona-se a isso, a implantação de uma lei pelo legislativo que com efetividade assegure a segurança dos estudantes. Dessa forma, o país estará no caminho em combate à violência de gênero.