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Enviada em: 09/10/2018

No que diz respeito, à violência no ensino superior ligada ao gênero, no Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Data Popular, diz que 2,9 milhões de estudantes brasileiras, já sofreram algum tipo de violência de gênero na universidade. Então, nota-se que o machismo ainda persiste e leva ao desvanecer do direito à liberdade, das estudantes, por isso, precisa ser combatido. Em princípio, segundo a Constituição Federal de 1988 no seu artigo 5°, inciso I, os homens e as mulheres são iguais em direito e obrigações. Assim, a violência contra as alunas, configura-se como um ato que infringi a carta Magna, uma vez que, ela promove igualdade para todos, em contrapartida, a agressão impedi que esse direito seja desfrutado e explicita uma lacuna imposta à parcela feminina, mas que cabe a toda a sociedade a resolução. No que concerne, segundo o sociólogo Émile Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar, dotada de coercitividade, generalidade e exterioridade. Consoante essa linha de pensamento, observa-se que o machismo pode ser associado à  teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família que apresenta esse comportamento, tende a adotá-lo também por convivência. Com efeito, o pensamento de superioridade masculina, é um fator primordial para a persistência da violência nas universidades.  Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. A princípio, cada faculdade deve ter uma equipe formada por docentes, eleita pelos alunos, para combater a violência, em parceria com ONGs que defendam o tema, por meio de simpósios, palestras, feiras e uma ouvidoria, que receberá denúncias, seja pessoal ou anônima, através de um disque denúncia, que será nacional e destinado a violência de gênero nas universidades. A fim de que, as alunas não tenham receio de denunciar qualquer tipo de violência e possam desfrutar na prática a liberdade Constitucional, como também os estudantes aprendam o respeito.