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Enviada em: 09/10/2018

A Carta Magna de 1988 assegura que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis - como a liberdade de gênero - para a manutenção da equivalência social.Verifica-se,no entanto,grande discrepância entre a teoria com a realidade nacional,visto que os atos de intolerância são constantes nas universidades brasileiras.Com isso,surge tal problemática que persiste intrinsecamente ligada a realidade do país,seja pela homofobia,seja pelo machismo.     Em primeiro lugar,consoante ao sociólogo francês Émile Durkheim,o fato social é o modo coletivo de agir e de pensar,logo,um indivíduo que vive em uma sociedade homofóbica tende a adotar essa singularidade.Em reflexo disso,cada vez mais,significativa parcela dos estudantes homossexuais é alvejada por atos de violência física e verbal nas universidades brasileiras,haja vista que alguns trotes acadêmicos não respeitam os princípios essenciais - liberdade e igualdade - que compõem os Direitos Humanos,fenômeno nocivo para a prática educacional democrática      Além disso,sob a perspectiva filosófica de Theodor W.Adorno,a televisão cria certos esteriótipos que influenciam negativamente a população.Nesse contexto,práticas de intolerância oriundas das novelas e dos filmes estão correlacionadas diretamente com a cultura do machismo no universo estudantil.Desse modo,à medida que os casos de estupro e de violência feminina aumentam nas universidades brasileiras,cerca de de 35% das alunas matriculadas já deixaram de fazer alguma atividade acadêmica por medo de atos machistas.       Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar essa problemática.Cabe às universidades criarem um departamento de fiscalização que combata as praticas machistas e homofóbicas através de punições exemplares - como medidas socioeducativas,encaminhamento à delegacia de polícia e em casos mais extremos a expulsão universitária - com o intuito de diminuir os ataques de intolerância.Com essas medidas,talvez,a teoria da Constituição Cidadã torne-se realidade.