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Enviada em: 10/10/2018

Na revolução industrial, século 18, com a superprodução, as mulheres ingressam nas indústrias sob um ambiente assustador e, infelizmente, apropriado à violência de gênero. Atualmente, em pleno século 21, a violência contra as mulheres ainda é disseminada em locais como universidades. A falta de políticas públicas e a impunidade são condições para essa problemática.      A princípio, a falta de projetos e ações públicas são barreiras para o combate à violência de gênero nas universidades. O Estado deve amparar e dar segurança à mulher para que o direito de ir e vir seja exercido e a real liberdade cumprida. Como disse o filósofo John Stuart Mill: "Sobre o seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano". Nesse contexto, deve-se observar que as mulheres são livres e autônomas para optarem por não participar de eventos impostos culturalmente como o trote.    Ademais, a sensação de impunidade prevalece nos criminosos, que, através de atos abomináveis, demonstram o comportamento machista. Conforme observa-se nas mídias - televisivas ou sociais - bastantes crimes de violência de gênero ficam impunes. Nessa conjuntura, é importante salientar os dados do Censo de Educação Superior os quais revelam que as mulheres representam 57,2% dos estudantes matriculados no ensino superior. Ou seja, mesmo com todas as adversidades, as mulheres continuam a crescer no âmbito acadêmico.       Destarte, a violência de gênero nas universidades deve ser combatida por meio de parceria entre o governo e os próprios universitários. Os alunos das universidades, com o apoio de especialistas, podem, em suas áreas de formação, elaborar métodos de combate à violência de gênero, por exemplo, o aluno de publicidade criar campanhas e divulgar nos meios de comunicação da universidade e o aluno de direito elaborar palestras sobre o crime de violência contra a mulher. Assim, exortar os alunos e impulsionar a busca por mais informações sobre o assunto para fazê-los combater e evitar a violência de gênero.