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Enviada em: 24/10/2018

Em Atenas, na Grécia Antiga, as mulheres eram consideradas seres inferiores, devendo ser submissas aos homens. Contudo, apesar de possuírem mais direitos e liberdade na conjuntura vigente,  o machismo ainda é presente, sendo manifestado de diversas maneiras, a exemplo da violência de gênero nas universidades brasileiras, situação crítica que desrespeita o bem estar social. Ademais, dentre os principais fatores que corroboram para tal problemática se encontram a cultura presente no tecido social em consonância com a negligência das universidades perante tal assunto.       Em primeira instância, a desigualdade de gênero ainda é um desafio constante no Brasil, e consequentemente a violência contra a mulher. Desse modo, tal problemática se encontra nas instituições de ensino superior, ocorrendo entre alunos e até mesmo por meio de professores a alunos, situação agravada pela falsa ideia de poder. Desse modo, é notório que os costumes sociais brasileiros dificultam o combate desse problema, situação inaceitável, visto que o Brasil se afirma como um país democrático onde todos nascem iguais perante a lei e entretanto ainda possuí convenções que dificultam a convivência social harmônica entre homens e mulheres.       Vale também ressaltar que tal atitude é agravada pela maneira como tal assunto é tratado pelos profissionais nas faculdades, sem a seriedade cabível com que deveria ser abordado, além de, muitas vezes, tal violência ser considerada normal. Outrossim, como exemplo se encontra o grande número de casos ocorridos na Universidade de São Paulo (USP) na qual cerca de 75% das alunas que cursam relações internacionais já sofreram esses abusos, segundo pesquisa feita pelo próprio curso. Nesse sentido, é crítico que mesmo com diversos direitos conquistados pelas mulheres essas continuem sendo violentadas de maneira análoga àquela ocorrida nas sociedades antigas.       Desse modo, a violência de gênero nas universidades brasileiras requer medidas mais efetivas, no âmbito cultural, para ser amenizado no país. Nesse sentido, é fundamental, portanto, que os responsáveis gerais pelas faculdades criem estratégias para combater tal situação, por meio de matérias especificas sobre tal assunto, abordada nas aulas, que mostrem que todos devem ser respeitados e tratados de maneira igual, além da existência de profissionais especializados em questões de gênero que estejam aptos a acolher as vítimas dessa violência. Espera-se com isso, combater os abusos nas universidades.