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Enviada em: 16/10/2018

Desde a Antiguidade a mulher é alvo de diversos preconceitos. Da mesma forma ocorreu com Hipátia, que por contribuir para a Matemática, Filosofia e Astronomia, foi nomeada pela Igreja de bruxa e assim perseguida e brutalmente morta. Não distante a Antiguidade, analogamente a vida de Hipátia, lamentavelmente, milhares de mulheres brasileiras, sofrem rotineiramente com perseguições, como assédio e inferiorização.       Em primeiro lugar, é importante pontuar a apatia das Universidades, com os assédios que inúmeras mulheres sofrem dentro do Campus. Prova disso é o manual, que segundo o Jornal da Universidade de São Paulo (USP), foi divulgado pela politécnica com instruções de como estuprar estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e nenhum estudante foi punido. Outrossim, é o caso do estudante de medicina na USP, que estuprou uma estudante. Os colegas de classe do estudante de medicina, protestaram contra sua formação em 2016, no entanto, este se formou.       É fundamental pontuar que, além da apatia das Universidades aos ocorridos já citados, é de extrema importância enfatizar, que não só os alunos praticam assédio, mas os próprios professores, que usam de sua posição para chantagear meninas em sua aprovação ou não nas disciplinas. Além disso, a falta de fiscalizações dos trotes, os tornam violentíssimos, principalmente no curso de medicina.         Portanto, são necessárias políticas públicas para que a violência de gênero nas universidades brasileiras tenha um fim. Para isso, é necessário que o movimento "Não cala!", criado pela FFLCH tenha incentivo dos demais Campus, através de palestras conjuntas e divulgações em todos os Campus. Ademais, a Universidade deve implantar junto com o Estado, um sistema de fiscalizações de alunos e professores que assediam ou pratiquem trotes abusivos, com direito a expulsão da Universidade. Outrossim, é a contratação de seguranças, através do Estado, espalhados pelos Campus da Universidade.