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Enviada em: 17/10/2018

O filósofo Thomas Hobbes ao afirmar que o homem é o lobo do próprio homem, evidencia a capacidade do ser humano em cometer grandes atrocidades contra a sua própria espécie. Embora, na sociedade atual haja um órgão para controlar os atos de violência como estupro e torturas, eles ainda são recorrentes nas universidades brasileiras, tendo como alvo a mulher. Neste caso, um dos desafios é promover o tema para o processo educativo e familiar para romper com raízes culturais machistas, e também a garantia da efetivação das leis que protegem as mulheres.   A lei Maria da Penha, sancionada em 2006, no Brasil, foi um marco significativo no combate a prática infame da violência doméstica. Entretanto, ela não é eficiente para combater atos de violência em ambiente estudantil. Além disso, a impunidade dos agressores e a falta de incentivo à denúncia garantem brechas para a ocorrência dessas situações. Nessa perspectiva, é necessário aumentar os mecanismos investigativos e aproximá-los das universidades. Não obstante, garantir ferramentas em que nelas as jovens sintam-se seguras para denunciar, a fim de identificar e  punir de forma eficiente os infratores.      Na época do Brasil colônia os homens tinham o direito de matar as suas mulheres e até 1970 o argumento de “legítima defesa de honra “ainda era aceito pelos tribunais. Neste caso, atitudes violentas nos ambientes estudantis são produto de uma população, em sua maioria, machista com bases morais líquidas. Dessa forma, é fundamental trazer o tema para o processo educativo, tanto na escola como na família, na qual prevaleça a igualdade de gênero.   É necessário, portanto, formar cidadãos com uma estrutura moral mais sólida e desconstruir as más raízes históricas, implementando por meio do Ministério da Educação, discussões nas escolas sobre a importância da igualdade de gênero e a não violência contra a mulher. Ademais, a instituição de postos policiais nesses estabelecimentos de ensino, para que as reitorias consigam fazer um trabalho paralelo com a polícia para a punição adequada dos agressores.