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Enviada em: 24/10/2018

São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser tratadas com a mesma importância. Porém, na atualidade a questão da violência de gênero nas universidades contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que, no Brasil, as mulheres ainda são vítima de discriminação constante. Diante dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave problema, principalmente, por causa da falta de informação e o receio de denunciar os agressores       Em primeiro plano, é preciso atentar para pouco conhecimento sobre o assunto. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determina seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as elas não têm acesso a informação séria sobre a violência de gênero nas faculdades, então sua visão será limitada, ou seja, o assunto não sendo debatido contribui para a persistência dela. Ademais, segundo o site "G1", em uma pesquisa feita com 1.822 alunas, apenas 10% admitiram ter sofrido essa agressão , mas quando foi apresentado exemplos dela como, só para ilustrar, um beijo forçado em uma festa, o número passou para 67%. Diante disso, é notória a falta de informação presente nessas instituições, o que faz com que ainda o problema não tenha sido enfrentado.     Outro ponto relevante, nessa temática, é o receio de denunciar. Sob essa lógica, o imperativo categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. No entanto, no que tange à questão da violência de gênero, há uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia. Isso acontece, sobretudo, por causa da vergonha de exposição, além do descrédito, pois acham que não irão acreditar nela, dado que, muitas vezes essas prática é feita pelo próprio professor. Dessa forma, isso contribui para que ainda exista casos de abusos nas universidades e, sem um local destinado para essas vítimas o desafio não irá ser resolvido     Portanto, é preciso que o Ministério da Educação em parcerias com as universidades públicas e particulares crie centros especializados para esses assuntos, os quais disponibilizem acompanhamento psicológico e ajuda para a acusação dessas práticas. Além, de oferecer palestras para os estudantes sobre o que caracteriza a violência de gênero, por exemplo, com listamentos de todas as formas possíveis de agressões e depoimentos de pessoas que já sofreram com esse problema. Por meio de parcerias publico-provada para disponibilizar verba ao projeto, a fim de que, assim, elas tenham um lugar apropriado para conversarem e sirvam de exemplos, para que outras também denunciem essas violações . Então, com essas medidas a ideia de São Tomás Aquino será de fato cumprida.