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Enviada em: 25/10/2018
No seriado '13 razões por quê', após inúmeros episódios de violência de gênero, a personagem Hanna Backer comete suicídio. A crítica social feita na série reflete a realidade de centenas de estudantes brasileiras, evidenciando a necessidade de reversão desse cenário preocupante. Segundo a máxima do cientista Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Sendo assim, entende-se que as pessoas de sexo masculino, embasadas em uma cultura patriarcal, apresentem empoderamento em situações diversas. Com isso, atos imprudentes são, certamente, legitimados, tendo em vista que, socialmente, as mulheres são desfavorecidas, quer seja numa perspectiva salarial, no setor profissional; quer seja numa visão geral, com piadas machistas e discursos que reforçam a desigualdade de gênero. Além disso, é primordial entender as proporções astronômicas desse tipo de violência. Dados da revista 'veja' apontam que, apenas em uma universidade do estado de São Paulo, já foram registrados dez casos de estupro. Indubitavelmente, as pessoas que sofrem essas agressões desenvolvem transtornos que ultrapassam o âmbito universitário, perpassando todas áreas de sua vida, influenciando seu núcleo familiar e de amigos. Sendo assim, a imprudência é condenável não apenas pelo ato em si, mas, principalmente, pelo que vem após, como transtornos psicológicos e depressão. À luz do exposto, torna-se imprescindível a cooperação mútua das esferas sociais, para que esse viés seja sanado. O ministério da educação deve reforçar as campanhas contra os abusos cometidos contra mulheres, reforçando políticas de isonomia de gênero, com palestras e cartazes, objetivando o justo engajamento estudantil de todos os alunos. Ademais, as universidades devem desenvolver políticas internas, em conjunto com os órgãos de justiça, para punir, de forma veemente, os agressores. Logo, o preconceito se desintegrará natural e progressivamente, igualando homens e mulheres no ramo universitário-social.