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Enviada em: 02/11/2018

Desde a criação da Constituição de 1988, instituiu-se que todos teriam direitos iguais independente do sexo. Por conta disso, foi um imensurável suporte para o incentivo à ingressão de mulheres nas universidades brasileiras, tonando-se assim, possível que houvesse ainda mais participação feminina no mercado de trabalho Contudo, devido ao forte machismo no século XX, perpetua-se até hoje a violência de gênero.   Hodiernamente, há muitas matrículas de mulheres nas faculdades brasileiras que chegam a ultrapassar o número masculino de inscrições, são 3.286.415 contra 2.637.423 matrículas femininas e masculinas respectivamente segundo a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Neste meio, as manifestações de violência vem infelizmente se tornando mais aparentes e agressivas que antigamente, um bom exemplo são os trotes, onde muitos veteranos reprimem os calouros de maneiras grotescas chegando a abusar sexualmente das meninas. Muitos casos as vezes não são denunciados o que torna o ambiente educacional em um lugar de insegurança.     Muitos cursos têm suas salas preenchidas por homens, deixando as mulheres receosas quanto a partilhar o local de estudos com o sexo oposto, por causa de possíveis provocações. Mesmo tendo a lei para recorrer, alguns casos não chegam ao tribunal para averiguação de assédio por abusos de poder, já que há relatos de que os professores fazem chantagens para algumas mulheres no intuito de conseguir uma relação sexual com elas em troca de notas, por exemplo. É importante que a reitoria da universidade seja alertada e assim entre em ação para que mais trágicas situações como essas sejam evitadas.      Destarte, sabendo que a violência de gênero ainda se faz presente no cotidiano de muitas mulheres, seriam de extrema necessidade que o Ministério da Justiça forneça rigidez maior no cumprimento de regras morais e ainda mais punição de expulsão de professores que realizam esses atos e afastamento de tempo indeterminado, dependendo da gravidade da situação, para os que forem acusados. E que o Ministério da Saúde faça uma campanha de apoio psicológico juntamente de profissionais na área para meninas que foram abusadas sexualmente, e ainda disponibilidade de exames com instrução médica. E assim, esperar que mais mulheres ingressem no ensino superior.