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Enviada em: 22/03/2019

Segundo o conceituado jornal “O Globo”, a violência contra o LGBT cresceu cerca de 30% de 2017 para 2018. Tal fato é espelho da atual sociedade brasileira em todas as camadas, inclusive a estudantil. Esta camada é uma das mais acometidas, por conta do falho núcleo familiar quando se trata do incentivo à empatia do jovem, e por causa da insuficiência da imprensa no que se refere ao assunto LGBT.     De acordo com a conceituada socióloga francesa Simone de Beauvoir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”. A frase da pensadora diz que ser mulher é um conjunto de comportamentos e princípios característicos do gênero feminino. Características essas que são, assiduamente, muito mais presentes em LGBTs do que em mulheres no contexto biológico. O núcleo familiar mostra-se falho em incentivar à empatia e o respeito às minorias. Jovens, entre homens e mulheres, que moldam seu caráter com base na sua família acabam por entrar nas universidades com um pensamento retrógrado e, assim, externando suas vontades preconceituosas em cima de alunos pertencentes ao grupo LGBT, causando traumas e, até mesmo, resultando em mortes completamente evitáveis.    Ademais, a Imprensa, como grande formadora de opiniões, falha substancialmente no que diz respeito à disseminação do assunto “LGBT”, contribuindo para não torna-lo uma discussão fora de tabus. Muitos canais de telecomunicações ainda tratam o assunto homossexualidade como algo fora da normalidade, o que é algo perigoso, visto que a maior parte de seus espectadores são jovens com o caráter ainda em formação. Jovens esses que por sua vez vão tornar-se estudantes universitários, e conviverão com aquilo que estes consideram erroneamente um tabu. Assim, mostrando um comportamento inadequado e antiquado em século XXI, século esse que é o espelho do grande avanço social de diversas partes antes martirizadas da sociedade, como os negros, mulheres e os homoafetivos.    Destarte, cabe ao Governo o incentivo da discussão do assunto “empatia” pelo núcleo familiar. Essa ação deve ser desenvolvida por meio da promoção de palestras, programas sociais e dinâmicas sócio-educativas, tudo isso com verbas oriundas dos tributos destinados à educação, para que, assim, haja o maior sentimento de empatia por meio de estudantes de diferentes gêneros e meios sociais. É dever da Imprensa a maior propagação do assunto LGBT como algo normal, e não um assunto fora da moralidade como é pregado hoje por muitos, por meio de artigos e programas em suas grades televisivas. Para que assim, seja quebrado a visão retrógrada do assunto homossexualismo no meio estudantil, e venha ser tratado como outro assunto normal e comum no século XXI.