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Enviada em: 14/03/2019

A discriminação quanto ao gênero que ocorre nas faculdades tem inúmeras causas como a educação dada pela família, a visão social retrógrada do que se espera do feminino e também os meios midiáticos que favorecem a propagação da mulher como sexo inferior.       Logo, a diferenciação não se inicia no ensino superior. É um processo que se inicia nos lares brasileiros. Um exemplo, seria que as meninas são apresentadas aos trabalhos domésticos, desde a infância. Enquanto, os meninos, infelizmente, não são obrigados a auxiliar na manutenção das tarefas da casa onde vivem. E o tratamento diferenciado perpetua até fase adolescente/adulto. Muitas vezes os rapazes e moças são dirigidos para uma educação sexual diversa. Onde, o caminho do feminino é a repressão da sua sexualidade. O que contrasta totalmente com a educação ofertada ao masculino.       Além disso, a sociedade observa um jovem solteiro e bem desenvolvido profissionalmente como alguém que prosperou. Já uma jovem na mesma situação, geralmente, é vista como uma frustrada que não conseguiu casamento. Ou seja, espera-se que o objetivo primordial de uma mulher é casar e ter filhos.       Outro fator que intensifica a objetificação das mulheres são os meios de comunicação que inúmeras vezes ás expõem a programas com situações humilhantes em que o valor delas está centrado no corpo.       Acredito que para se enfrentar a violência de gênero nas universidades brasileiras, esta teria que ser enfrentada como um todo. Talvez o primeiro passo seria a inclusão de políticas públicas voltadas para a educação, desde, a educação básica. Trazer os responsáveis dos estudantes para a escola, para que seja discutido alternativas de educação igualitária para as crianças na família. Somado a isso, poderia se enfrentar os meios de comunicação para que estes tivessem em sua grade uma programação voltada para o tema. Poderia também organizar locais na universidade, e em outros estabelecimentos para discussão permanente do tema.