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Enviada em: 11/06/2019

No seriado "Sex Education", é retratada a história de um jovem que, devido a sua opção sexual e o seu comportamento, acaba sendo vítima de preconceito praticado próprios alunos da sua escola, resultando em problemas no bem-estar psicológico deste. Para além da ficção, tal fato está presente no Brasil, com a discriminação de gênero, inclusive nas universidades, causando impasses que dificultam o progresso da sua nação. Isso se deve, sobretudo, à falta de criticidade por majoritária parte da população e à ineficiência das leis no que diz respeito à educação e à segurança dos indivíduos. Logo, faz-se necessária a ação de agente capazes de solucionar tal revés.       Nessa conjuntura, segundo o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Diante desse pensamento, é possível relacioná-lo à situação atual do País, uma vez que, as atitudes relacionadas à violência de gênero, na maioria das vezes, são resultados da ausência de diálogos em certos ambientes sociais, como o das escolas, as quais influenciam, diretamente, indivíduos que demonstram falta de empatia e respeito diante de certos grupos, por meio de atitudes que afetam cada dia mais a vida de mais vítimas. Isso gera, consequentemente, problemas psíquicos sobre essas, contribuindo para o seu retraimento nas suas atividades diárias, como as estudantis, prejudicando no seu desempenho acadêmico, por exemplo. Por isso, é inegável dizer que o exercício do diálogo sobre tal viés nos ambientes sociais é de suma importância para a construção de uma sociedade instruída, capaz de minimizar tal retrocesso.       Ademais, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os estabelecimentos de ensino brasileiro devem oferecer aos alunos ações de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência. Desse modo, é possível afirmar que tal fato é contraditório à realidade brasileira, já que parte das instituições de ensino, incluindo as universidades, carece de investimentos na atuação desse trabalho junto dos seus alunos e servidores, com a falta de fiscalização, contribuindo para a persistência de casos de violência de gênero. Em consequência, tornam certos grupos marginalizados vulneráveis a tais atos de violência, devido à falta de proteção dobre estes. Dessa maneira, é cabível dizer que a segurança, juntamente a uma fiscalização intensiva, é imprescindível para garantir a proteção dos indivíduos diante de certos atos violentos que ocorrem nas universidades.       Portanto, cabe ás escolas, importante formadora de opinião, realizar discussões, periodicamente, acerca do combate à violência de gênero que ocorre nas universidades, por meio de palestras, contando com especialistas, envolvendo professores e alunos, com o fito de garantir a criticidade e o respeito nos diversos ambientes sociais, honrando, assim, de forma construtiva, o pensamento de Kant.