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Enviada em: 02/04/2019

Empatia contra a objetificação das mulheres.  A questão da violência de gênero no Brasil nunca teve a devida importância, visto que, desde primórdios da colonização no século XV, muitas mulheres foram objetificadas, sofrendo abuso sexual dos colonizadores europeus. E assim a história repete-se, afetando agora as universidades brasileiras, onde deveria ser um lugar propício a educação, por conseguinte, se torna uma grande preocupação as mulheres.   De certo modo, essa violência se enraizou tanto na sociedade que tornou-se imperceptível muita das vezes, mas está presente em piadas ou até mesmo olhares que acabam constrangendo as vítimas. No filme ´´ eu não sou um homem fácil `` se encontra uma realidade alternativa onde os homens assumem o papel social das mulheres, trazendo assim no longa-metragem uma reflexão de como é difícil ser mulher em um âmbito totalmente sexista, pensado somente em satisfazer ambições e desejos masculinos.   Indubitavelmente, tomar o lugar de um outro indivíduo ajuda a praticar a empatia e a melhorar relações sociais, aumentando assim a igualdade no âmbito educacional. Desse modo,  a empatia  análoga a teoria newtoniana - um corpo permanece em repouso a não ser que uma força aja sobre ele - é a força que vai fazer com que a situação de inércia da hostilidade nas universidades  transmudem.   Sendo assim, percebe-se que para enfrentar a problemática supracitado se faz necessário que o Ministério da Educação juntamente com a Instituição Educacional crie simulações onde os alunos possam interagir sobre as situações corriqueiras que amedrontam as mulheres, fornecendo assim um momento que seja para trocar experiências afim de fazê-los refletir sobre a importância de se ter equidade social na fundação. Ademais, cabe uma maior valorização de psicólogos nas universidades para ajudar as vítimas a superarem as agressões mentais e físicas sofridas.