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Enviada em: 26/08/2019

A violência de gênero não é um assunto atual e de apenas um determinado local no mundo, visto que, nos séculos passados, haviam leis, e ainda há em alguns países, como na Russia, por exemplo, que permitem que homens agridam suas mulheres. No Brasil, no entanto, a violência, por mais que não permitida, ainda ocorre e acontece nos mais variados ambientes, como nas faculdades, que deveriam ser um local seguro para todos, independentemente de gênero e raça e é algo que deve ser mudado.       Em geral, a violência em universidades vem crescendo a cada ano e certamente, o maior índice, vem das agressões contra o gênero feminino. É fato que, nossa sociedade é machista e muitas pessoas não tem o conhecimento sobre, pois é algo que está em nossa cultura e isso se deve pelo modo de como fomos colonizados por Portugal, fazendo com que os modos de pensar e agir daquela época se perpetuem até hoje.       Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Avon, cerca de duas milhões e novecentas mil mulheres, em todo o país, já sofreram violência de gênero em institutos, seja ela sexual ou psicológica. A pesquisa entrevistava também homens e quando se tratava de abusos em festas de faculdades, muitos diziam que "se você bebe, aceita os riscos", deixando claro que, dessa maneira, nem mesmo a liberdade por completo as mulheres tem.  Ademais, a violência não ocorre apenas por parte de alunos, mas também de professores, dando assim, liberdade para quem assiste de reproduzir o ato.       Logo, é indubitável que medidas sejam tomadas. O Estado deve criar medidas socioeducativas, como por exemplo, ter uma matéria só para esse assunto, principalmente em escolas, para a população aprender desde cedo que gênero e raça não definem inferioridade ou superioridade. As universidades, por sua vez, devem criar rodas de discussões, a fim de tentar reduzir as taxas de violência e de haver uma conscientização geral sobre tal.