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Enviada em: 30/09/2019

No Brasil, a violência de gênero tem suas raízes fundadas desde a sua colonização. Nessa época em que era comum o patriarcado, as mulheres eram classificadas como seres inferiores e, uma de suas poucas funções era de ser subserviente ao seu marido. Portanto, a educação delas era praticamente nula, pois as mesmas eram vistas como integrantes da categoria “imbecilitus sexus”, onde se encontravam as crianças e os doentes mentais. Hodiernamente, nas universidades brasileiras, essa violência ainda encontra-se presente, tornando-se um problema social que deve ser combatido.    Em um país que no último ano, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, registrou em media 16 milhões de agressões contra as mulheres, um índice altíssimo, mas que também é reflexo de uma sociedade machista e patriarcal, em que as elas temem o pior por qualquer lugar que estejam, mesmo que sua segurança deva ser algo normal. As universidades, um lugar em que deveria ser apenas de ensino e aprendizado, estão se distanciando cada vez mais desse ideal. Pois o medo implantado em alunas ou alunos da minoria é cada vez maior. O numero de relatos de violências de gênero, sejam elas quais forem, só aumenta.    Jean Paul Sartre, filosofo e escritor Frances, em uma de suas mais famosas frases diz: ”a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. Nela, ele condena qualquer tipo de violência. Contudo, isso não parece acontecer no Brasil. São frequentes os casos de assédios e, até mesmo de estupros que ocorrem no ambiente acadêmico. Na maioria desses casos, a vítima tem receio de explanar o acontecimento por medo de ser vista como mentirosa ou muitas vezes, é desencorajada a contar pela própria universidade, para não criar uma polemica maior.    Portanto, percebe-se que medidas se fazem necessárias para dar um fim a essa problemática. Logo, o Ministério da Educação junto às universidades devem criar campanhas sobre igualdade de gênero com o acréscimo de palestras de conscientização. Também cabe aos pais ensinarem desde cedo a seus filhos sobre a igualdade mutua de gênero. Para que assim, esse patriarcado que existe desde a colonização, desapareça de vez.