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Enviada em: 10/03/2017

A infância é um período compreendido entre zero e doze anos no qual o indivíduo desenvolve suas potencialidades para a vida adulta. Hoje, no entanto, esse momento tão importante da vida vem sendo vilipendiado pelas diversas formas de violência contra a criança. Isso pode ser percebido pelo aumento do número de meninos e meninas violentados física e psicologicamente. A violência corpórea infligida aos mais novos no Brasil, ainda é uma realidade cruel devido à banalização da violência de maneira geral. Segundo Herzog, quando paramos de nos sensibilizar com atrocidades cometidas aos outros deixamos de ser civilizados. Isso porque já estamos tão acostumados a cenas de violência que já naturalizamos essa atitude. Consequentemente, as denúncias, que poderiam ajudar a solucionar os casos de agressão física infantil, não ocorrem. Ainda, xingamentos, humilhações, chantagens emocionais fazem parte, infelizmente, do ambiente familiar de muitas crianças em todo país. Essas agressões - Geralmente filiais - contribuem para o crescimento dos transtornos psicológicos entre os mais jovens, que apresentam maior agressividade, apatia e introversão podendo levá-los a ineficiência social na vida adulta. Assim, fica claro, que o direito à dignidade na infância fica comprometido devido a naturalização da violência e o aumento do sofrimento psíquico. Para se reverter o quadro é preciso que os municípios de todo país invistam em um canal mais eficiente do cidadão com os conselhos tutelares, uma forma seria a criação de um aplicativo de celular para as denúncias. Concomitantemente a isso, o Ministério da Educação deve  criar uma disciplina escolar que fale e reflita sobre o comportamento humano, com a condução de psicólogos especializados no trato infantil, minimizando os impactos psicossociais da violência.