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Enviada em: 17/03/2017

A violência contra crianças e adolescentes é um problema grave e social, visto que a maioria dos casos ocorrem em áreas pobres, assim como no ambiente familiar.         De acordo com o historiador Philipe Áries, do século XIV ao VXI, as crianças era visas como adultos em miniaturas. O tratamento social dispensado era o mesmo. Uma situação pavorosa e que ainda hoje se alastra com agressões, na grande maioria, aos grupos mais carentes da sociedade. Conforme dados divulgados pela Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância - no ano de 2014, 4,8%  de crianças e adolescentes, sofreram algum tipo de violência.        Somado a isso está os maus-tratos praticados no universo familiar. Acredita-se que esse meio é fundamental para o desenvolvimento de uma pessoa. Entretanto, é nessa zona que são encontrados números mais elevados de hostilidades contra jovens de 0 a 17 anos, de acordo com os dados da Secretaria dos Direitos Humanos. A sociedade tem a cultura de que a educação deve ter auxílio da punição violenta, com a ideia de que a correção é mais rápida. Porém, esquecem que estão formando indivíduos com personalidades abruptas.          O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - garante proteção contra a violência. No entanto, ainda são necessárias intervenções. A escola, em especial as públicas, tendo em vista que o índice maior de tal ato atinge a classe desprivilegiada de recursos, deve inserir no seu quadro de docentes psicólogos. Estes, por sua vez, devem fazer acompanhamentos dos discentes, ao passo que consigam identificar aqueles que sofrem violência, e, de forma urgente, através de relatórios sejam pontes para o órgão competente agilizar o sanamento das agressões. Associado a isso, é importante que o Ministério Público realize fiscalizações constantes em áreas mais suscetíveis a ocorrência destes crimes. Assim, as ações em conjunto destes agentes e com a aplicação da legislação a violência contra os jovens serão diminuídas.