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Enviada em: 13/03/2017

O estabelecimento e a garantia dos Direitos individuais tem sido uma das maiores lutas nacionais e de órgão Internacionais. Contudo, deve-se levar em conta que crianças e adolescentes, apesar de não serem legítimos cidadãos por não exercerem o voto, têm tantas necessidades quanto os adultos. O que, infelizmente, tem ocorrido é uma falta de fiscalização e garantia dos privilégios dessa nova geração, por meio de sentimentos de superioridade e consequências da violência contra os mesmos.           De acordo com o código de Direitos Humanos criado pela ONU, todos possuem a proibição de constrangimento e tortura, que o Governo busca garantir por meio de segurança pública e acesso à educação. No entanto, em que tantos esforços influenciam contra a agressão nos lares por pais em seus filhos? Por serem mais jovens devem submissão, porém não são inferiores ao ponto de merecerem violência por parte dos mais velhos. Tais atitudes refletem no comportamento dos adolescentes, muitas vezes em escolas por meio do “bully”, o qual muitos psicólogos afirmam ser um meio deles descontarem nos outros aquilo feito com o mesmo, uma vez que o jovem não pode se vingar dos pais.        Com a criação da lei Menino Bernardo, há uma expectativa de diminuição das consequências desse quadro. No entanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, houve um crescimento de 4,5% para 8% de casos depressivos para infanto-juvenil, uma herança de traumas e angustias causadas pela agressão dos pais. Tal lei garante aos filhos a educação sem castigos físicos, mas não os protegem dos psicológicos, que é tão fatal quanto o primeiro, trazendo danos além do exterior do corpo, podendo marcar problemas em sua mentalidade definitivamente no futuro, se não houver os devidos cuidados.          É imprescindível, portanto, que a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) reformule a nova lei, abrangendo também a agressão psicológica, além de desenvolver campanhas de conscientização social, para pais, sobre alguns modelos de educação e suas consequências, com o fito de garantir uma maior segurança em todos os aspectos na criação dos filhos. Ademais é importante que, escolas e universidade, realizem ciclo de debates, sobre “bully” e traumas infantis, apresentando acompanhamento especial para casos mais graves, objetivando uma prudência e tratamento para a depressão em todas as faixas etárias.