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Enviada em: 15/03/2017

Violência infantil         Configurando-se um grave problema de saúde publica, já que seus efeitos são sentidos por toda vida do indivíduo e geralmente os reflexos são transferidos para sociedade, a violência infantil é uma triste e persistente realidade em nosso país.            A falta de educação social, aliada a perda do bom senso, fazem com que as maiores incidências, venham do convívio doméstico. Onde pessoas que legalmente deveriam amar e proteger a criança, sejam as que mais as submetem a situações de violência, humilhação e dor. Muitos responsáveis até acreditam que determinados meios de punição corrigirão os menores, e os farão se tornarem pessoas honradas e cidadãos de bem, já que essas mesmas praticas foram feitas a eles mesmos em sua própria infância.            De acordo com o ECA (Estatuto da criança e do Adolescente) toda criança tem direito a convivência  domestica e social saudável. Portanto a violência infantil além de abranger a violência sexual, física, emocional; também abrange a negligência. Apesar de ser algo tão atual e corriqueiro, esta pratica não é considerada nova. Desde o período de colonização do Brasil, quando as amas de leite eram obrigadas a deixarem de amamentar seus bebês, para alimentarem as crianças de outras, ou quando os filhos eram vendidos como escravos, ainda pequenos, sendo impossibilitados de conviverem com suas mães. Contatamos que estas situações foram  perpetuadas e atualizadas com o passar dos séculos.               Cabe  a sociedade, bem como ao poder público, unirem-se no combate a esta triste realidade. Portanto, leis precisam ser aplicadas aos infratores com maior rigor, já que a impunidade fortalece a prática; e  as pessoas devem denunciar qualquer situação de maus tratos que presenciem. É importante também que existam centros de tratamento e acolhimento as vitimas, afim de amenizar os efeitos do mal sofrido, bem como tratamento educacional e social ao infrator, com o objetivo de prevenir novas ocorrências.