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Enviada em: 17/03/2017

De um lado,vê-se a criança como o futuro promissor da nação ou da família; de outro, nota-se a criança como um empecilho resultando em impasse na luta por seus direitos. Tal paradoxo baseia-se na realidade de muitos menores de idade em que há uma dependência, seja financeira ou moral, aos comandos do responsável. Dessa forma, devido as infrações surge uma precisão por mudanças.   A princípio, é fundamental pontuar que há órgãos governamentais que agem de maneira interventora, como o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Conselho Tutelar entre outros que possuem as funções de amparar e de proteger os direitos dos jovens, contudo, não são suficientes assegurar todos os ideais. Dessa maneira, é perceptível que há inúmeras formas de violações aos direitos, essas que resultam em violência, como abusos sexuais, trabalho infantil, agressão física, maus tratos, não cumprimento ao que  é previsto na Constituição brasileira que na teoria garante lar, educação, dignidade. Desse modo, deve-se fazer com que a infância seja como um conto de fadas, com a execução dos seus direitos e deveres, contudo, não seguindo o enredo da personagem Cinderela que apresenta uma rotina árdua, sofrendo exploração pela responsável.   Em segundo plano, há ainda a violência praticada em casa que é bastante corriqueira e complexa, pois o episódio de agressões, de maus tratos são praticados pelos próprios responsáveis. Logo, por medo e por receio, as vítimas acabam omitindo, o que resulta em um cenário mais agravante. Em virtude disso, pode suceder em mudanças comportamentais, indícios de depressão e de revoltas, podendo gerar pessoas sem instabilidade para situações que enfrentarão. Assim, o incentivo à denúncia deve ser propagado por todos ao mesmo tempo que ofereça segurança à vítima.    Por conseguinte, faz-se urgente a necessidade de um real amparo aos jovens. Assim, convém aos órgãos públicos um maior rigor das leis promovendo um intenso acompanhamento aos casos denunciados. Outrossim, cabe a mídia, por meio de campanhas,expor a violência no dia-a-dia e orientar à denúncia. Ademais, é preciso que a sociedade promova uma cultura de equidade analisando  as ações que praticam para combater as indiferenças que ferem os direitos infantis. Quem sabe assim o futuro será promissor devido ao desenvolvimento de uma geração assegurada dos seus direitos.