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Enviada em: 13/03/2017

Violência infantil: como garantir os direitos da criança e do adolescente? É espantoso como cada dia mais, cresce o número de violência infanto-juvenil no Brasil. Segundo dados da Fundação das Nações Unidas para a Infância (Unicef) reportados ao Disque Denúncia 100, no último ano, estimou-se que a cada hora, cinco casos de violência contra meninos e meninas foram registrados no país. Levantamentos assim são assombrosos, alarmantes. Ainda mais, quando infelizmente, a maioria dos efetuadores das agressões são os próprios pais das crianças e adolescentes. Os pais que devem ser exemplo de amor, instrução, segurança, proteção aos seus filhos, em muitos casos, estão sendo seus maiores inimigos, estão sendo exemplos de terror. Além do mais, tanta selvajaria se dá por motivos torpes, em que o conflito inicia-se numa discussão banal e o pai ou mãe extrapola o limite de autoridade e comete graves agressões físicas e verbais, ou até mesmo, o violenta sexualmente. Atos assim ferem não só a pele, o corpo, mas também a alma, a mente, o psicológico. E quando se torna uma continuidade, uma assiduidade, gera traumas irreversíveis. Que adultos serão essas crianças, esses adolescentes?! Ou quando acontece de não haver a chance de tornar-se um adulto?! Como num caso recentemente noticiado, em que a própria mãe do adolescente, tira a vida de seu próprio filho por não aceitar a sua orientação sexual. Precisa-se dar um basta nisso tudo. Essas crianças, esses adolescentes precisam de respeito e atenção às suas vozes que falam, e até mesmo as que calam. As escolas devem ser um grande aliado e desenvolverem frequentemente palestras entre os pais e os filhos sobre os mais variados assuntos do meio familiar; conceder apoio psicológico e estar com o olhar atento aos comportamentos que seus alunos apresentam; os conselhos tutelares também das cidades também devem desenvolver um papel mais proativo e estar mais atentos, prevenir é sempre melhor do que remediar.