Enviada em: 19/03/2017

Capitães de Areia (Adaptado)   Pedros-Balas, Sem pernas, Doras. Jorge Amado já relatava, através desses personagens, a violência na qual os menores eram submetidos. Apesar de existir, hoje, leis que viabilizam a proteção de menores, há uma verossimilhança contínua e se torna um problema de saúde pública que necessita urgentemente ser combatido.    No romance ''Capitães de Areia'' é evidente a posição do autor contra o descaso vivenciado pelas crianças de rua. Hoje, infelizmente, há uma nova versão desta obra. De acordo com algumas pesquisas a cada hora, cinco casos de violência contra meninos e meninas são registrados no país e, em sua maioria são casos domésticos, ou seja o policial que torturou Pedro-Bala, torna-se, agora seu próprio pai.  Esse dado alarmante, mostra uma preocupante negligência cometida não somente por agentes públicos, mas também pelos próprios responsáveis ao ferirem o artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual assegura proteção e cuidado aos pequenos cidadãos.   Em consonância, os agredidos em sua própria residência, lugar onde deveria lhe trazer amor e proteção, ficam expostos a uma situação grande de desamparo. Os efeitos desse tipo de exposição violenta gera reflexos nas funções cognitivas, emocionais e, até na dinâmica escolar e social. Torna-se, portanto, um sério problema de saúde pública. E, ao deslocar o papel protetor de um pai, ao de um vilão de historinhas, a criança precisa contar com apoio na observação atenta dos professores para lhes defenderem, quando descoberto o ferimento do estatuto e da lei 8069/90.    É evidente, desse modo, o grave problema de violência intrafamiliar que deve combatido. Mas, para que isto aconteça de forma mais eficaz, e se os pais forem o agressor, parentes e professores precisam estar atento e aptos à ajudarem e denunciarem. Junta-se isto a exposição de leis direta na sala de aula, para as crianças estarem cientes de seus direitos,;  e intensificação das penalidades cometidas para aos poucos esse mal ser   wq