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Enviada em: 12/03/2017

Proteção às crianças     Isabella Nardoni, cinco anos, morre após ser jogada de um prédio pela madrasta com a ajuda do próprio pai. Esse caso e tantos outros que já comoveram o país ocorre com mais frequência do que se imagina. Para combater a violência diária que as crianças são submetidas é preciso acompanhar seu modo de vida e garantir os direitos dos pequenos.    Infelizmente a morte é mais um terrível caminho pois há atos tão perversos quanto esse e que permanecem ao longo da vida. Na violência psicológica, por exemplo, as crianças são humilhadas, muitas vezes pelos próprios pais, e crescem com a autoestima abalada. Além disso, há a violência física que envolve não só as ''surras'' como também o abuso sexual de meninas e meninos. O mais preocupante é que essa triste realidade ocorre, em cerca de 70% dos casos, numa residência frequentada pelas vítimas, como mostra a Secretaria dos Direitos Humanos.     A consequência disso é que as crianças maltratadas podem se isolar ou reproduzir os mesmo atos de seus agressores. Essa reação deve ser percebida pelos responsáveis, porém isso nem sempre é possível, uma vez que os próprios pais violentam os filhos. Nessa situação, a escola pode identificar esse abuso e acionar órgãos governamentais responsáveis no assunto.    No Brasil, existem órgãos cujo papel é cuidar e encaminhar as crianças e adolescentes, mas é preciso maior eficiência nesse processo. O assunto é tão importante que até a ONU possui uma Declaração Universal dos Direitos da Criança, em que os direitos a educação, saúde, moradia e à vida são apresentados e devem ser assegurados pelo Governo. Essas medidas também estão previstas na Lei Federal brasileira, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), porém é essencial por em prática as leis para diminuir a violência sofrida.    Portanto, é fundamental proporcionar proteção às crianças. Os responsáveis e amigos da família devem estar atentos para as mudanças de hábitos ou comportamento e denunciar os agressores. Bem como a escola precisa cuidar e, se necessário, encaminhar a criança ao psicólogo que trabalha com a área infantil. Além disso, é imprescindível que o governo invista em órgãos como o Conselho Tutelar que ter como objetivo fiscalizar os direitos previstos no ECA. Dessa forma haverá uma mobilização social para garantir uma vida melhor aos brasileirinhos.