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Enviada em: 07/03/2017

Durante muito tempo a população luta para combater todos os modelos de violência. Porém, mesmo assim convive diariamente com o medo. E quando se trata dos maus-tratos infantis, é de suma importância lembrar que infelizmente esse perfil de covardia se faz cada vez mais presente no país. Tendo em vista que ocorrem de várias formas, como hostilidade verbal, negligência, desprezo, abandono físico e emocional.   Desde o berço, a criança é nutrida de tudo aquilo que acontece ao seu redor. No entanto, diante de um âmbito violento ela pode carregar marcas pra vida toda. Considerando as diversas formas de agressões que se pode sofrer, tanto pelo meio familiar como social, a consequência não é nada mais do que lamentável. Dessa forma, deixando rastros de problemas psicológicos como inferioridade e medo que os acompanham da infância a fase adulta.     Como se isso não bastasse, no Brasil a maior taxa de agressão decorre dos próprios pais. Segundo a Unicef, a cada hora um menor é queimado, torturado ou espancado no Brasil. Outrossim, vale recordar que o adolescente que sofre essa crueldade tem tendência a repetir o mesmo comportamento na vida adulta. Mesmo que o ambiente que se reside não determine a formação de caráter, existe uma influência enorme por parte do mesmo.   Infere-se assim, que medidas para modificar esse cenário são fundamentais. O Governo deve investir em recursos para a melhoria do serviço do Conselho Tutelar dos estados, garantindo eficácia na abordagem desses casos e assegurando uma punição efetiva para esses transgressores. Ademais, as Instituições de ensino juntamente com a comunidade devem promover campanhas e ações ativas para defender os direitos dos grupos mais vulneráveis. Afinal, educar uma criança é dar o continente seguro que ela precisa para crescer. A casa não pode ser uma ameaça.