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Enviada em: 15/03/2017

É indiscutível o modo como a violência infantil está presente, em grande parte, na sociedade contemporânea. Porém, esse cenário não é recente. Exemplo claro pode ser visto ainda durante o século XVIII, na Inglaterra, onde crianças e adolescentes realizavam trabalhos árduos em grandes fábricas urbanas, em meio a um cenário de exploração e maus tratos. Ou até mesmo durante a escravidão no Brasil, onde menores também eram explorados e violentados física e psicologicamente. A grande questão é exatamente como assegurar que essa camada da sociedade tenham seus direitos resguardados, tendo em vista a crescente violência e impunidade.        Vale ressaltar que, dentro desse cenário onde a violência tem crescido desordenadamente, os maiores protagonistas são os próprios familiares, que violentam os menores das diversas formas, seja através da negligência, do desprezo, do abandono físico e/ou emocional, além da própria violência física. Desse modo, a ampliação de sistemas de informação, pode ajudar de forma eficaz na denúncia feita por vizinhos ou até mesmo pela própria vítima, onde o acesso é mais divulgado e facilitado.         Além disso, a elaboração de políticas públicas é de extrema importância para a garantia dos direitos desses menores. Apesar dos Direitos Humanos garantirem segurança a esses jovens e crianças, faz-se necessário o rearranjo e a criação de legislações mais rigorosas e eficazes, que possam assegurar que os infratores sejam devidamente punidos, e desse modo, estimular que as vítimas tenham cada vez mais segurança ao realizar a denúncia.          Desse modo, é notório como a violência infantil tem sido uma grande questão social brasileira, que necessita de soluções para o seu combate. Além de políticas públicas e da ampliação de sistemas de informação, uma política educacional tende a ajudar nesse sentido. Isso pode ser feito através da criação e divulgação de cartilhas educacionais por parte das Prefeituras, contendo orientação a respeito de como uma criança deve ser tratada e educada, além de palestras em comunidades carentes, que visem difundir os direitos das crianças e adolescentes. Dessa forma, a violência infantil pode um dia se tornar somente passado.