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Enviada em: 13/03/2017

Alto grau de cuidado parental: na biologia, característica de espécies que, em demasia, dedicam-se a sua prole. No entanto, conquanto seja atribuído aos humanos, a atual conjuntura de violência a que é submetida a classe jovem diverge de tal atributo. Nesse ínterim, o caminho para reverter esse contexto é a ratificação de ações que garantam os direitos aos jovens e adolescentes. Em primeiro lugar, consoante Jean Paul Sartre, a violência, de qualquer forma que se manifeste, é sempre uma derrota. De maneira análoga, vê-se a coerção por meio de brutalidade como um refúgio de uma incompetência: a incapacidade da tomada de medidas educativas e disciplinadoras, como o diálogo, o que faz o uso da força física um meio prático para isso, ainda que seja o menos eficaz. Em virtude disso, é grande número de casos de violência infantil registrados, que, em média, de acordo com Unicef, atinge 129 por dia. Atrelado a isso, o sofrimento físico e mental dos pequenos, devido às agressões, muitas vezes, são os principais embates desse cenário. Conquanto a agressão dos familiares objetive uma mudança comportamental positiva da vítima, nem sempre isso é visto. De forma contrastante, tais condutas podem prejudicar propedêutica de uma criança que poderá apresentar sintomas prejudiciais, em relação a sua socialização e ao seu estado de saúde, como o desenvolvimento de caráter antissocial, além da emergência de depressão. Destarte, por meio da garantia dos direitos da classe jovem, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Para isso, é dever do Ministério da Justiça criar ouvidoria pública com finalidade de discutir ações mais efetivas na fiscalização da prática de violência contra jovens, além da aprovação da lei da palmada, a qual interfere, por meio da coação, na diminuição da agressão dessa violação com que as crianças estão envolvidas. No mais, para a reeducação popular acerca do tema, a mídia e as escolas devem, por meio de ficções engajadas e palestras, respectivamente, promover debates, no intuito de legitimar a citação de Marx, quando ele diz “O ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele”, por destacar o conhecimento como melhor forma de educar em detrimento da prática de violência para esse fim. Feito isso, a Médio prazo, a espécie humana verá e seus descendentes com estereótipo de processo disciplinar sublime.