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Enviada em: 13/03/2017

Pode-se definir violência, em qualquer de suas formas, como uma relação de submissão e violação de direitos de uma pessoa. Existem cinco tipos de violência infantil e podem ser originadas de fatores como vulnerabilidade social e desestrutura familiar, porém, destaca-se a psicológica, onde há danos aos sentimentos e emoções do jovem, e a negligência, caracterizada pela omissão dos responsáveis no cumprimento de suas responsabilidades.  Desse modo, com o crescente desemprego e a estrutura familiar cada vez mais abalada, é notório o surgimento de jovens com preocupantes mudanças de comportamento, bem como os menores infratores, nas escolas. Jovens estes que, quando crianças, foram submetidos a humilhação e rejeição, sem o amparo e suporte necessários, se tornam mais propensos a desenvolverem transtornos psicológicos e problemas em seus relacionamentos.  Outrossim, o Conselho Tutelar, orgão responsável pelo atendimento dos casos de violação aos direitos da criança e do adolescente, afirmou que noventa por cento das ocorrências são relacionadas ao abandono e negligência por meio dos pais em que a criança não possui acesso à educação e saúde básica. Tal situação pode ser decorrente de uma vulnerabilidade social por baixa renda, terceirização da educação das vítimas e a ausência de um núcleo familiar estável.  Assim, visando a preservação dos direitos básicos de qualquer indivíduo e tendo como base a ideia de que todos -família, comunidade e poder público -são responsáveis pelos direitos das crianças, faz-se necessária a tomada de medidas como a implementação do trabalho de conscientização nas escolas para que os professores atentem para indícios comportamentais dos jovens à agressão intrafamiliar; campanhas com o intuito de comprometer as famílias numa melhor educação, além de promover uma estrutura educacional com suporte adequado, especialmente para famílias de baixa renda. Dessa forma, a melhoria será progressivamente eficaz.