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Enviada em: 17/03/2017

A violência infantil remonta à antiguidade. Em Esparta, por exemplo, o Estado assumia a responsabilidade de educar seus futuros guerreiros, os quais passavam por exercícios físicos até a exaustão, fome e espancamento. Hoje, tenta-se mudar essa realidade, mas alguns entraves  trazem um lapso entre o garantir pleno da dignidade e dos direitos da criança e do adolescente e a verdadeira realidade vivenciada no Brasil.     Estudo feito em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, com educadores de quatro escolas de bairros diferentes, que foi publico em 2014, mostra que esses profissionais tem bastante dúvida ao laborar com casos de violação dos direitos infantojuvenis. Esse mesmo estudo, que as formas de enfrentamento foram chamar o Conselho Tutelar e convocar os responsáveis pelo aluno e orientá-los. A maioria dos professores se mostrou engajado no problema, contudo sentiu-se despreparado e inseguro para agir em situações de violação vivenciada na escola.        Para mais, famílias em situação socioeconômica vulnerável trás, normalmente, os componentes salutares para que a violência infantil exista. Sabe-se, hoje, que o seio protetor infantil é a família. Porém, esse berço familiar pode sofrer intervenção do Estado, caso não cumpra o seu papel, o qual está norteado por legislações tais como, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Declaração Universal dos Direitos Humanos, consagrados pela UNESCO.           Diante disso, fazem-se necessárias medidas para garantir os direitos infantojuvenis. Os professores e conselheiros tutelares devem ser capacitados para lidar com situações de violência infantil. O estado deve investir em educação, como forma de prevenção desse tipo de violação de direitos. A sociedade deve ser mobilizada através das mídias (internet, TV, rádio e outras) para se envolver no combate a esse mau. Assim, teremos formas para garantir o desenvolvimentos pleno das crianças e adolescentes, sem traumas e ajudando-os a constituir-se em verdadeiros cidadãos no futuro.