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Enviada em: 18/03/2017

Reflexos da violência infantil O caso de Carlota Joaquina, rainha de Portugal no século XIX, que aos 10 anos foi obrigada a casar com o futuro rei português, Dom João VI, é um exemplo excepcional de violência infantil. Embora naquela época não houvesse órgãos que garantissem os direitos de crianças e adolescentes, ainda hoje vivenciamos situações de desrespeito às leis e os problemas gerados por isso. Um indivíduo quando criança, está em fase de aprendizagem e projeção de quem será no futuro. Sendo assim, os responsáveis por ela precisam entender que o não cumprimento de seus deveres, tais como proteger, educar, respeitar, corroboram para o desenvolvimento de um adulto traumatizado, revoltado e até mesmo desprezível. Entretanto, o maior número de casos de violência infantil, seja sexual, física ou psicológica, estão dentro de nossas casas. Passam de 50%. O que leva pessoas que vivem nessas condições a acreditarem que não há solução para o problema e se resignarem. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Conselho Tutelar, deveriam promover palestras e campanhas nas escolas que encorajassem jovens oprimidos a fazerem denúncias e garantissem que os mesmos estivessem em total segurança e bem estar. Além disso, o suporte de membros da família, como tios, avós, padrinhos, é indispensável para a recuperação psicológica de uma criança violentada em sua própria casa. É importantíssimo que esses lhe ofereçam um lar, afeto, educação e força para seguir em frente.