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Enviada em: 19/03/2017

Desde o início do século XVII, com o período colonial no Brasil, encontra-se as piores barbaridades, principalmente, na figura das crianças escravas, por exemplo, com o uso de chicotes, dentre outros. Com isso, começavam bem cedo a trabalhar ou serviam de brinquedo para os filhos de senhores. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências da violência infantil em decorrência da insuficiência de leis e pela lenta mudança de mentalidade social.        Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, cerca de 70% dos casos de violência infantil no território brasileiro acontece em residências, seja da vítima ou agressor. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a relação de submissão de uma pessoa, que longe de ser tratada como pessoa é tratada como objeto, pois seus direitos são violados. De maneira análoga, pode ser compreendido que, embora a Lei da Palmada, tenha sido um grande progresso em relação à proteção infantil, há brechas que permitem a ocorrência dos crimes, como as muitas vítimas que deixam de efetivar a denúncia por serem ameaçadas.      Além disso, nota-se, ainda, que é possível maltratar uma criança psicologicamente através de insultos e xingamentos. Sendo assim, podendo apresentar problemas de baixa autoestima, mau humor, medos excessivos e tristeza e, por consequência disso, será um adolescente e um futuro adulto sem moral e ética. Ou seja, como defende o filósofo Mário Sérgio Cortella, pais maus educadores geram filhos mal educados.        Fica claro, portanto, que a continuidade da violência infantil na contemporaneidade é fruto da permanência de desestruturação familiar e da fraca eficácia das leis necessárias, afim de que a violência seja diminuída. Isso pode ser realizado por projetos do Ministério da Educação que integrem os estudantes e as famílias, expondo em feiras, pela própria conversa e palestras, com intuito de estimular à denúncia desses crimes. Além disso, é essencial aplicar campanhas educativas junto às emissoras de televisão, a fim de estabelecer o que é permitido.