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Enviada em: 06/03/2017

Tarefa de casa: proteger as futuras gerações   A violência infantil é um problema social que há décadas vem afetando a sociedade mundial, não sendo diferente no Brasil. Há seis anos, Isabella Nardoni, na época com cinco anos, foi jogada do sexto andar de um edifício pelo pai e pela madrasta. Esse e outros casos chocam os cidadãos quando ocorrem, ganhando uma grande repercussão midiática, porém muitos outros casos diários acabam não tendo conhecimento das pessoas por ficarem no anonimato. Segundo a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos do Governo Federal, a cada dez minutos, uma criança ou um adolescente sofre algum tipo de violência no território brasileiro.    No ano de 2015 o serviço de Disque Denúncia da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República registrou 162 mil casos de violência física, psicológica e sexual contra crianças e adolescentes. Mesmo com o grande número e o progressivo aumento anual das notificações, a contagem ainda é baixa em relação à realidade, segundo dados da Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância, o Brasil encontra se no patamar dos 6 milhões de casos de violência infantil neste mesmo ano.    Muitos casos não são denunciados por alguns fatores, entre eles o principal é o autor da agressão, muitas vezes a violência é realizada por alguém da família ou de confiança da criança ou adolescente, que acaba por chantagear e ameaçar o violentado para a não notificação do ocorrido. Segundo a SDH, 70% dos casos notificados têm como agente um familiar.   Para garantir os direitos das crianças e adolescentes é preciso que ocorra uma integração entre os governos Federais, Estudais e Municipais, para que juntos, desenvolvam mecanismos para a não ocorrência da violência, como, a intensificação das campanhas de conscientização, visto que elas vêm surgindo efeito na queda das ocorrências, segundo a SDH, de 2014 para 2016, houvesse uma diminuição de 11,94%. Contudo, caso venha ocorrer à agressão, as instâncias publicas governamentais deve estar pronta para garantir um atendimento adequado, desde o SDH até apoio psicológico e reintegração da criança e adolescentes à família e sociedade, além de uma punição adequada aos agressores. A população também deve fazer a sua parte e denunciar as ocorrências, para que assim ocorra a defesa e proteção dos direitos das crianças e adolescentes.