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Enviada em: 20/03/2017

Violência infantil: inaceitável.   Conforme postulou Karl Mannheim, o que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade. Nesse contexto, não são recentes casos de violência infantil, levando ao pensamento de que ao praticar abusos, trabalho forçado, agressão com esses "pequenos" cidadãos, está sendo formado o futuro do corpo social. Desse modo, convém analisar como podem ser garantidos os direitos de crianças e adolescentes para que a realidade seja diferente, recaindo assim nos âmbitos social e educacional.  De início, vale ressaltar: a sociedade traz em sua história uma marca violenta, esta das mais variadas maneiras. Nos dias hodiernos, isso perdura e são frequentes os casos de ações contra crianças e adolescentes. Prova disso, está em pesquisas realizadas por órgãos como a Secretária de Direitos Humanos (SDH), em que denuncia o número alarmante de agressões, principalmente por parte de pais e familiares. Logo, a urgência de medidas é enorme, já que muitas vezes nem mesmo dentro de casa é garantida a segurança.  Ademais, é lícito inferir: muitas são as campanhas alertando a violência contra mulheres, formas de se defender, disque denuncia, delegacias especializadas. Todavia, ao se tratar da faixa etária mais jovem, não se vê tanto enfoque, mas os problemas existem e crianças não tem como se defender, denunciar, procurar delegacias. Logo, é necessário educar o corpo social, não só perante determinado assunto, mas sim sobre toda a realidade, sobretudo os seres indefesos que precisam de ajuda.  Portanto, na tentativa de garantir os direitos de crianças e adolescentes, além dos órgãos já existentes, com suas leis, decretos; é necessário educar a sociedade. É dever do governo alertar o corpo social sobre violência infantil, por meio de campanhas. Além disso, é dever dos cidadãos serem atentos e denunciarem, ajudarem aqueles que não tem voz. Afinal, o futuro pertence aos jovens!