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Enviada em: 12/03/2017

No Brasil os números de casos de violência infantil são alarmantes. Diariamente, muitos casos são apresentados nos jornais de todo o Brasil, envolvendo familiares, babás e desconhecidos. O artigo 227 da Constituição Federal Brasileira de 1988, retrata bem os deveres da família, sociedade e Estado em relação à criança e ao adolescente, como colocá-los a salvo de negligência, exploração e opressão. Mesmo com a legislação vigente, é visível que as leis estão sendo desrespeitadas e as taxas de violência contra a criança e o adolescente estão aumentando.           Um acontecimento bastante comentado no Brasil foi o assassinato da menina Isabella Nardoni de 5 anos, em 2008, pelo pai e madrasta da vítima. Este caso entra nos dados da Unicef que diz que 80% dos casos de violência praticado contra criança e adolescente são por conhecidos da vítima. A criança que sofre agressões, seja fisicamente ou psicologicamente, muitas vezes fica com sequelas por toda a vida, necessitando assim de tratamento psicológico para se recuperar do trauma.          Somente em Manaus mais de 700 casos foram denunciados em 2015, e nos 4 primeiros meses de 2016 contabilizaram quase 300 casos, segundo o portal de notícias G1. Mesmo com os números alarmantes de denúncias, muitos ainda são desconhecidos, ou por falta de conhecimento dos meios de denúncias, ou por medo por parte da vítima de revelar as agressões e abusos, ou por apenas desconfiar que os filhos ou conhecido estão sofrendo algum tipo de violência e ainda não apresentam provas.               Portanto, é necessário que as autoridades aumentem os números de meios de denúncia, para que contemplem o máximo de casos existentes, dê assistência para as vítimas e familiares, criem penalidades mais rígidas e cumpram com as leis já existentes. É importante também que a mídia dê mais atenção para casos de violência infantil, demonstrando as penalidades para esses tipos de violência e informando como as vítimas devem agir nesses casos.