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Enviada em: 19/03/2017

Em pleno século XXI, a violência infantil ainda é um ato muito presente na sociedade. No Brasil, diversas crianças sofrem diariamente algum tipo de violência física, psicológica ou sexual, muitas das vezes vindas por partes de parentes próximos, e isto acaba contribuindo significativamente para o surgimento de problemas emocionais, como a depressão, no processo de desenvolvimento da maioria das vítimas, tornando necessária a tomada de medidas para resolver a questão.    Apesar de existir meios como ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que visa a proteção desse público, a violência infantil ainda pode ser observada em todas as classes sociais, ocorrendo geralmente de maneira sigilosa. De acordo com dados da SDH (Secretaria de Direitos Humanos), cerca de 70% dos casos de agressão contra menores de 18 anos no Brasil acontece em residências, seja da vítima ou do agressor. Desse modo, tal fato acaba contribuindo para a insistência do problema.      Contudo, é notório que muitas dessas vítimas que sofrem algum tipo de maltrato, tenham medo de denunciar os responsáveis pelos atos que as ameaçam. Ademais, muitas crianças e adolescente por não conhecerem seus direitos, acabam vendo essas formas de violência como algo habitual no seu dia a dia.    Portanto, providências são necessária para resolver o impasse. Em parceria com o Ministério da Justiça, a Policia Civil deve criar uma ouvidoria pública online para receber denúncias anônimas de casos violência infantil, investigando-as e punindo os agressores de acordo com a lei. Além disso, como disse Nelson Madalena: "a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo". Assim sendo, o MEC deve instituir nas escolas públicas palestras ministradas por professores e membros do conselho tutelar que discutam os direitos e deveres do público infantil, com fito conscientização e interrupção dessa prática.