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Enviada em: 14/03/2017

Por um futuro melhor       De acordo com Jean-Paul Sartre, a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Seguindo essa linha de pensamento, a agressão contra crianças e adolescentes representa uma problemática que requer soluções imediatas. No Brasil, o cenário é alarmante, com mais de cem denúncias por dia, segundo a Unicef. O que deve ser feito para garantir os direitos dos menores de idade e protegê-los contra os agressores?      Nesse sentido, é importante destacar que a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi uma medida plausível para regulamentação a favor do público infantojuvenil, no entanto, insuficiente para atenuar os casos de exploração e lesão corporal praticados frequentemente. As notificações nem sempre são feitas e as punições, por serem brandas, promovem a reincidência.       Associado a isso, a visão arcaica de educação familiar baseada em agressão age como elemento potencializador dessa prática nefasta. Consequentemente, a formação de futuros adultos violentos proporciona o caráter cíclico desse problema. Ademais, outros tipos de violência, como por exemplo, a psicológica e a sexual, inspiram cuidados específicos, pois, normalmente, são de difícil identificação. Tais modalidades causam um número significativo de mortes no Brasil e no mundo.        Fica evidente, portanto, a necessidade de medidas para erradicar ou amenizar a violência infantil. Para tanto, a atuação do Estado é imprescindível. Cabe aos poderes legislativo e judiciário, criar leis específicas de combate aos agressores e punir com mais rigor os mesmos. A família deve educar sem agredir seus entes, tornando-os mais coerentes e pacíficos. A sociedade em geral precisa contribuir através de denúncias pelo Disque 100 e exigindo do governo a garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Assim, será formada uma pátria mais cidadã.