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Enviada em: 11/03/2017

O caso de Isabela Nardoni chocou o Brasil e trouxe à tona um tema presente e, muitas vezes, pouco discutido em nosso país: a violência infantil. Dados da UNICEF confirmam esse cenário ao apontar que, em média, 129 desses casos são reportados diariamente no serviço de denúncia Disque 100. Dessa forma, fica evidente a necessidade de medidas que visem diminuir esse número. Para que isso ocorra, no entanto, precisa-se analisar a origem desse crime.      A maior parte das crianças passa grande parte do tempo em casa e é justamente nesse local que ocorre a maioria dos casos de violência. Segundo a secretaria de direitos humanos, aproximadamente 70% desses delitos acontecem na residência tanto da vítima quanto do agressor. Fica claro, portanto, que no lugar onde muitas crianças devem se sentir protegidas, elas acabam se sentindo inseguras.       As crianças e adolescentes passam muitos de seus dias na escola. Mas, assim como as casas, esse lugar que deveria acolher todos, não se isenta da presença de violência contra essas pessoas. Em março de 2017, uma menina foi morta em sua própria sala de aula por suas colegas. É indiscutível, portanto, que a violência contra os jovens ocorre nos locais onde eles mais passam tempo.      Dessa forma, são necessárias que atitudes sejam desenvolvidas tanto dentro de casa quanto nas escolas. É preciso que campanhas governamentais sejam divulgadas mais amplamente nas mídias conscientizando sobre as diferentes formas de violência (tanto física quanto psicológica) que ocorrem nos mais diversos ambientes. Medidas específicas como aulas sobre bullying e preconceito também devem ser desenvolvidas em todas as esferas escolares, além de ser imprecindível a presença de apoio psciológico nessas unidades. Ademais, é preciso que o governo estabeleça metas a fim de diminuir a violência infantil.