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Enviada em: 19/03/2017

A sociedade tem o dever de proteger a integridade de suas crianças e adolescentes. A formação do cidadão de bem depende de seus preceitos morais e éticos, estruturar sua formação em uma base familiar consistente é necessário. Logo os direitos da infância vão além de uma lista de prerrogativas, são condições estas, minimamente necessárias para estabelecer um ambiente propício ao desenvolvimento do jovem. Ao analisar o contexto social atual, e a alta carga de estresse que está exposta, e somando a isso a realidade de um ambiente familiar desestruturado, veremos a real situação de muitas famílias. Em 2014 mais de 91 mil denuncias foram recebidas pela Secretaria de Direitos Humanos, é estimado que 70% da violência contra crianças e adolescentes acontece dentro do ambiente familiar, os dados não mostram a real situação da violência, porém nos permite perceber que a agressão é real, e deve ser contida. São muitos os fatores que podem desencadear atitudes violentas, seja ela moral, física, sexual ou emocional. Mapear o aspecto patológico dos distúrbios violentos dentro das casas, é verdadeiramente um desafio. As armas que possuímos hoje, para combater esse mal, são pouco eficazes em relação a importância do problema. As campanhas de prevenção e conscientização, e denúncias que efetivam a ação de retirar os agressores de circulação, ou em alguns casos, orientar a conduta para que se consolide um ambiente saudável para a criança, não tem resultados expressivos. Contudo, propondo melhorias nas campanhas existentes e visando alcançar os lares, com real proposito de combater o ato agressor. Existe a possibilidade de melhorar a segurança infantojuvenil, a criação de agencias de inteligencia, especializadas na investigação desses crimes, o aumento do efetivo de agentes, visando desarmar o agressor e inibir suas atitudes criminosas, teria efeitos significativos, e traria mais segurança aos pequenos cidadãos.