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Enviada em: 11/03/2017

Crianças e adolescentes não são brinquedos de adultos    O Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da Infância e da Adolescência. Contudo, a sociedade ainda assiste a um cenário de violência contra o menor e o governo mostra-se incapaz de resolvê-lo.    A Constituição Federal Brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), afirma que é dever da família, da sociedade e do estado, assegurar às crianças, o direito a vida, a saúde, alimentação e ao lazer. Todavia, pesquisas feitas pela Secretária de Direitos Humanos (SDH) constam que 70% dos casos acontecem em residências. Esse paradoxo, afeta a relação do menor perante a sociedade, uma vez que ele é agredido pelo indivíduo que, por lei, deveria dar amor e garantir tais princípios básicos.     Outra preocupação constante, é a estrutura precária da maioria dos prédios dos conselhos tutelares em todo o país. Segundo uma reportagem do G1, os problemas vão desde prédios caindo aos pedaços até a falta de papel. Situação que evidencia a falta de compromisso das prefeituras em investir nos trabalhos dos conselheiros e reduzir as estatísticas. Ainda vale ressaltar que, a falta de promotoria e delegacias eficazes para acompanhar os casos da vítimas, só torna o impasse ainda mais alarmante.   Torna-se evidente que essa realidade desoladora deve ser findada, portanto, as prefeituras municipais devem melhorar a infraestrutura dos conselhos tutelares e esses, por sua vez, devem fazer visitas às escolas e ratificar aos menores os seus direitos. Além disso, o governo federal deve explorar a mídia a fim de enfatizar que a agressão física não é educação. Dessa forma, as crianças e os adolescentes desfrutarão do que é seu por direito: a vida e a felicidade.