Materiais:
Enviada em: 16/03/2017

A violência infanto-juvenil desrespeita os direitos fundamentais, assegurados legalmente, entretanto, ainda é recorrente nas casas dos brasileiros. Assim, é questionado como garantir efetivamente esses direitos, tanto das crianças quanto dos adolescentes.     Segundo a SDH (Secretaria dos Direitos Humanos), 70% dos casos de violência contra os jovens ocorrem das residências, sendo mais da metade delas contra os pais, pois, por ter tido filhos cedo e sem planejamento familiar, descontam na criança os problemas ocorridos em casa. Bem como, em outras situações os pais esperam que os filhos concretizem suas expectativas, todavia, na maioria das vezes não é isso que acontece, levando aqueles a usarem da força física como punição.    De acordo com Freud, "há uma naturalização da violência", porque além dos pais acreditarem que agredir moralmente e fisicamente seja a maneira mais eficaz de educar, a sociedade indigna-se com essa situação, mas não reprime, acreditando que não se deve questionar a forma de educar de uma família. Podendo resultar em sequelas físicas, e principalmente, psicológicas, permanentes.    É notório, portanto, que a grande quantidade de denúncias sobre agressão infanto-juvenil alerta que os direitos desses estão sendo infringidos. Logo, é preciso que o âmbito jurídico atue conduzindo as famílias a programas de recuperação, e acompanhem todo o processo até a conclusão do tratamento. Ademais, a escola deve estar atenta a qualquer sinal de mudança comportamental do alunado e oferecer total apoio psicológico a elas. Dessa maneira, os casos de violência infanto-juvenil reduzirão paulatinamente.