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Enviada em: 19/03/2017

Muitas crianças e adolescentes têm seus direitos negados, seja por seus familiares ou pela sociedade em geral. Para muitos jovens o direito de trabalhar, indevidamente, chega antes do de ir à escola; outro fator relevante é a violência, pois as crianças e adolescentes padecem de atos criminosos corriqueiramente, tanto que o Brasil figura entre os países que mais mata seus jovens no mundo. Como consta na declaração dos direitos das crianças da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para Infância) todos têm garantia à liberdade e à educação de qualidade, o que não ocorre. Muitos em virtude da exploração do trabalho infantil pelos pais ou afins, pois segundo um estudo da fundação Abrind, em 2016, mais de 3,3 milhões de crianças e jovens estão vivenciando esse tipo de trabalho, fato inaceitável em qualquer país. A eles deve-se oferecer oportunidades de educação e um melhor convívio social e não serviços indevidos. Ademas, a violência infantil e juvenil é assustadora no Brasil. Dados da UNICEF mostram que em média morrem em torne de 28 crianças e adolescentes por dia no país, fato desolador, pois a sociedade está destruindo seu futuro quando nega o direito à vida a um jovem. Não apenas as mortes chamam à atenção, mas também a violência sexual e psicológica, situação que afeta diretamente a convivência dessas pessoas em comunidade.  Portanto, medidas poderão ser efetuadas com o intuito de solucionar o problema. Os ministérios da Segurança e Educação, respectivamente, deverão qualificar melhor a polícia, ampliar suas ouvidorias especializadas no combate à violência e ao trabalho infantil, e ampliar sua rede de creches, criar mais projetos de inclusão social no contexto escolar. Por outro lado a sociedade deverá acolher essas crianças e adolescentes que sofreram atos desumanos de violência sexual, psicológica e física para que eles superem esse trauma. Como disse Rui Barbosa "a força do direito deve superar o direito da força".