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Enviada em: 18/03/2017

Direito à vida                  A inocência infantil está ameaçada no Brasil. Pois, os casos de violência contra os menores de idade são elevados e muitas vezes executados por aqueles que deveriam protegê-los. Diante do exposto, a sociedade e o Estado deliberam acerca das agressões e métodos de prevenção que possam garantir os direitos das crianças e dos adolescentes.             Em primeiro lugar, a falta de aparato familiar é decisiva no “consumo” das transgressões. Somado a isso, as comunidades marginalizadas estão aquém das benesses dos Poderes Públicos e são os lugares nos quais imperam a violência. De acordo com a ONU, as regiões de menores IDH (índice de desenvolvimento humano) estão associadas à escalada de barbáries contra o público jovem. Além disso, a hostilidade parte dos próprios pais, na maioria dos casos.                  Em segundo lugar, a sociedade e o Estado jogam a responsabilidade um para o outro quando se tratam dos direitos das crianças e dos adolescentes. Enquanto isso, os órgãos responsáveis pela prevenção e acolhimento das crianças e adolescentes estão sucateados. Ainda assim, os estamentos sociais não exercem uma derradeira pressão sobre as três esferas para o cumprimento das leis na constituição brasileira. Em meio a tantas lacunas, os direitos infantis perecem.               Desse modo, segundo o filósofo Aristóteles, “os homens são animais políticos”, ou seja, eles tendem a maquiar e desvirtuar a raiz do problema. Dessa forma, as mídias televisivas, com o aporte do erário, devem, através de peças publicitárias, tornar explicito o direito dos menores de idade para elucidar a população. Ademais, o Estado brasileiro precisa reestruturar os órgãos que atuam em defesa da criança e do adolescente, capacitando os funcionários e melhorando as instalações para o acolhimento dos pequenos. Outrossim, é a necessidade de uma participação ativa da sociedade no problema, cobrando desde punições rigorosas a quem fere as legislações infantis, até incentivando a busca por métodos de prevenção eficazes contra as agressões. Por fim, é imprescindível que toda criança tenha garantido o direito à vida.