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Enviada em: 18/03/2017

O uso da violência caracteriza-se na conduta de agressividade intencional sob relação de subordinação do agressor perante a vítima. Toda via, como não se indignar quando tal comportamento se enquadra no convívio familiar? Dessa forma, cresce acentuadamente o cenário desolador no qual grande parcela das crianças e adolescentes se encontram no Brasil.      Pontualmente, a família é tida como parte fundamental na construção moral e social de indivíduos. No entanto, cerca de 50% das denúncias de agressão infantil verificam-se na relação de pais para filhos, consequentemente é corrompida a função familiar de proteção, zelo e educação. Jovens vítimas de agressão veem neste ato uma maneira de expressar seus sentimentos como raiva e angústia, podendo gerar um ciclo extremamente violento e perigoso.       Não obstante, em amplitude doméstica, evidenciam-se casos de abusos sexuais, não só no ato do estupro, mas também, na prostituição. Esse tipo de brutalidade é ainda pouco denunciados principalmente pela incapacidade das vítimas, tonando-o ainda mais preocupante. Tal  crime corrompe em aspectos físicos e mentais a integridade de crianças e adolescentes.          Assegurar o direito das crianças e adolescente, portanto, necessita ser visto como crucial e de extrema relevância para o convívio social. Segundo Émile Durkheim, importante sociólogo, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido. Nesse sentido, a Fundação das Nações Unidas para a Infância juntamente com Ministério Publico, devem intervir com medidas de cunho informativo, ministrando palestras em escolas, dadas por seus representantes, atenuando a importância de denuncias para o cumprimento de leis. Somando a isso, a parceria mais íntima do Concelho Tutelar nas escolas, onde podem agir com mais eficiência pela acessibilidade e convício com as crianças.