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Enviada em: 14/03/2017

Durante todos esses anos pode-se observar muitos casos de violência infantil vindo de famílias desestruturadas e sem capacidade de educar uma criança. De acordo com o SINAN ( Sistema de Informação de Agravos e Notificação) as ocorrências mais frequentes são as de negligência, abandono e abuso sexual geralmente praticado por parentes mais próximos. Com base em dados de 2014, quase 100 mil atendimentos foram registrados em hospitais públicos, crianças e adolescentes entre 1 a 17 anos são vitimas de seus familiares em todo o país, alguns fatores que aumentam a violação dos direitos da infância são a pobreza, exclusão, desigualdade social, questões ligadas a raças e etnia. Ainda no ano de 2014 o disque denuncia registrou 91.342 denúncias de violência infantil. Essa violência decorre desde abusos sexuais a castigos corporais, junto com a violação psicológica que marca a vitima de forma irreparável , traumatizando-a para o resto da vida. As marcas tanto físicas como psicológicas deixadas no individuo, podem comprometer sua integridade como ser humano em suas relações interpessoais. Alguns estudos mostram que o fato de ter sofrido algum ato de violência na infância, está relacionado a um comportamento futuro por parte do individuo que pode vir a ser o consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, inatividade física e obesidade. Por outro lado esses comportamentos podem levar a um dano mais grave, como em muitos casos doenças, depressão e suicídio. Para combater a violência infantil deve-se compreender melhor as causas do problema e seus impactos na criança e na sociedade, avaliar e melhorar as politicas e os mecanismos como forma de prevenção, sensibilizar a comunidade internacional para todas as formas de abuso, criar campanhas, acompanhamento de perto do Conselho Tutelar de forma a erradicar todo tipo de violência existente.