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Enviada em: 19/03/2017

Geralmente associada aos próprios pais e responsáveis, a violência direcionada à criança e ao adolescente é, atualmente, uma das mais presentes no País. Por dia, são registrados mais de 100 casos através do Disque Denúncia. Apesar das medidas existentes que repudiam o ato, e dos direitos proporcionados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ainda é frequente a agressão contra os mesmos.      Infelizmente, é comum pessoas que usam a violência como tentativa de disciplinar os filhos, podendo às vezes se exceder e resultar em espancamento. Grande parte da maneira de tratamento e educação dos pais vem de questões culturais, que se aprendeu num âmbito familiar e acaba levando para os filhos. Todo tipo de maltrato, seja físico, psicológico ou sexual, pode causar danos futuros, ocasionando em adultos violentos, problemáticos e depressivos.   Assegurando segurança à infância e juventude, o Estado tem demonstrado real interesse para que os envolvidos tenham seus devidos direitos e deveres cumpridos e respeitados pela sociedade, especialmente pela família. A Lei da Palmada ou Lei Menino Bernardo que entrou em vigor desde 2014, garante à criança proteção contra qualquer agressão física realizada por parentes como forma de correção. Embora bastante criticada pela população, a medida se mostra bastante eficaz para evitar exageros.       Violência não resolve problemas, muito pelo contrário. Existem muitas formas de combatê-la, cabe ao cidadão entender dos deveres e cuidados que precisam ter quando se trata de crianças e adolescentes. Leis de defesa já estão em vigor através do ECA, porém, necessitasse de orientação para os responsáveis sobre suas responsabilidades, explicando-lhes maneiras alternativas de se impor respeito aos filhos, sem o uso da agressão. A educação é a melhor forma de manter uma sociedade livre de violência.