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Enviada em: 11/03/2017

Em coadunação ao disposto no artigo 6º da Constituição Brasileira de 1988, vigente em sua lei de número 8.069, todas às crianças têm direito à vida e seus direitos assegurado pela Carta Magna. Conquanto, embora intitulada, sob a perspectiva aristotélica, política e  naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas corroboram  o contrário. No que tange à questão da hostilidade infantil no país, em contraposição à educação, vigora a desunião, a qual é resultado da consonância de um governo inobservante aos preceitos constitucionais. Diante de tal contexto, observa-se que a educação é errônea e a escassez de projetos estatais é balbúrdia.    Em Capitães de Areia, Jorge Amado insere, por meio da Literatura, a construção da violência já incutida desde a infância do ser humano, a saber, a personagem Pedro Bala. Diante disso, fica notório o legado e a herança atribuída ao homem atual, agente das inúmeras violências referente à criança e ao adolescente. É licito referenciar o filosofo da escola de Frankfurt, Max Horkheimer, o avanço nas possibilidades técnicas inerente ao iluminismo faz-se acompanhar de um processo de desumanização.  Destarte, isso ratifica a busca por ideais que alcancem a democracia real, a qual não é visualizada de forma coerente e coesa na civilização hodierna.    Concomitantemente a isso, sob a óptica do educador Paulo Freire- o qual já imaginava o quão atualizado encontrava-se em relação à cidadania e à educação infantil- a bioética e a moral são compostas por ações indispensáveis e de responsabilidade compartilhada entre sociedade, escola e poder público, cujas situações são de grande magnanimidade na contemporaneidade. Inquestionavelmente, a escola ensina, a família ratifica e a sociedade, como um todo, usufrui. Outrossim, mesmo que seja um ditado popular e pareça clichê: ''somente com um processo generalizado de educação, podem-se criar novas mentes e novos corações''.      Fica evidente, portanto, que a escola é a peça fundamental para que os infantes fiquem protegidos e assegurados como consta na constituição. Dessa forma, é imperioso que as escolas públicas, a partir de uma certa idade, passem a orientar seus alunos, por meio de palestras, acerca da violência infantil com o fito de diminuir os índices de criminalidade. Como também, é imprescindível que as emissoras televisivas orientem os seus telespectadores, mediante a comerciais e jornais o risco desta temática, com o intuito de aumentar a informação e diminuir as altas taxas de violência. Paralelamente, cabe a família educar os seus desde muito cedo a fim de coibir atos violentos. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: '' O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação''.